quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Festa das crianças no Módulo 6!

Diante da necessidade de realizar o cadastramento das crianças da unidade no SISVAN, vimos a oportunidade de não deixar passar em branco a comemoraçao pelo Mês das Crianças! Nada como unir trabalho e festa, não é mesmo?

No dia 20/10/2010, organizamos um mutirão para atender todas as crianças de 1 a 2 anos. As fichas do SISVAN eram preenchidas com dados pessoais, peso, altura; e as crianças também passavam pela consulta médica e atualização da situação vacinal.

A equipe da ESF e o comércio local ajudaram com doações de brindes e material para lanche e lazer das crianças. Agradecemos muito por essa preciosa ajuda!

Foram atendidas 30 crianças. Vejam as fotos:




As crianças passavam pela recepção, onde a ACS Lu já estava com os prontuários separados...
 
... ASB Ana Paula preenchia os dados na ficha do SISVAN...



... depois o Aux. Jorge conferia peso e altura...



... a Enfa Dani conferia o cartão de vacinação...


... passavam pela consulta médica com o Dr. André...



.... e terminavam sua peregrinação pelo módulo na mesa do lanche, junto com Mônica, Lindalva e Sílvia.



Aux. Izabel dando uma força na recepção!


CD Carla no controle das ferinhas!


Organizando o fluxo!



Faz 1 algodão-doce e come 2...



É festa!!!



Parte da equipe.


Os próximos mutirões acontecerão nos dias 03/11/2010 (2 a 3 anos), 10/11/2010 (3 a 4 anos) e 17/11/2010 (4 a 5 anos). Todos estão convidados a nos visitar, e quem quiser contribuir com alguma doação, entre em contato!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Congresso de Clínica Médica

Na semana passada, de 4 a 6 de outubro, o Dr. André participou do VII Congresso de Clínica Médica do Estado do Rio de Janeiro, cujo tema foi: "Medicina Interna a base das especialidades". Neste evento, nosso médico apresentou, na forma de poster, o trabalho científico: CORRELAÇÃO ENTRE RISCO CARDIOVASCULAR E NÍVEL DE HEMOGLOBINA GLICADA EM PACIENTES DIABÉTICOS, feito em nossa unidade.


Veja o resumo do trabalho:

CORRELAÇÃO ENTRE RISCO CARDIOVASCULAR E NÍVEL DE HEMOGLOBINA GLICADA EM PACIENTES DIABÉTICOS
Introdução: A mortalidade dos pacientes portadores de Diabetes Mellitus (DM) decorre particularmente devido às doenças cardiovasculares. A meta principal do tratamento medicamentoso do DM é manter os níveis plasmáticos de hemoglobina glicada (HbA1C) <7,0%. O Escore de Risco de Framingham (ERF) estima o risco de um indivíduo desenvolver Doença Arterial Coronariana clinicamente manifesta em 10 anos, baseando-se em critérios simples: sexo, idade, colesterol total, colesterol HDL, pressão arterial sistólica, tabagismo e DM.
Objetivos: Correlacionar o risco cardiovascular, através do cálculo do ERF, ao nível de HbA1C de pacientes diabéticos, afim de melhor planejar e direcionar as ações em saúde para esses indivíduos.
Métodos: Estudo observacional, descritivo, transversal aplicando-se o ERF para avaliação do risco cardiovascular e a aferição dos níveis de HbA1C em pacientes diabéticos tipo 2, usuários da Estratégia de Saúde da Família Perequê 6, Angra dos Reis-RJ. Foram selecionados aleatoriamente 35 pacientes com DM, acompanhados no período de maio de 2009 a julho de 2010, cuja idade média foi de 55,6±9,4 anos e com índice de massa corporal médio de 31,0±5,6 Kg/m². Os pacientes foram estratificados em grupos de acordo com o resultado do ERF: <10% Baixo Risco Cardiovascular (BRC), entre 10% e 19% Moderado Risco Cardiovascular (MRC), e ≥20% Alto Risco Cardiovascular (ARC). Foram considerados pacientes com DM bem controlado aqueles que apresentaram níveis de HbA1C <7,0% e com DM mal controlado aqueles com HbA1C ≥7,0%.
Resultados: O ERF médio foi de 15,0±0,1%, sendo que 29% dos pacientes apresentaram BRC, 37% apresentaram MRC e 34% apresentaram ARC. O nível médio de HbA1C foi de 7,8±1,9%, sendo que 34% dos pacientes apresentaram DM bem controlado. Entre os pacientes com ARC 17% apresentaram DM bem controlado. Entre os pacientes com MRC 46% apresentaram DM bem controlado. Entre os pacientes com BRC 60% apresentaram DM mal controlado.
Conclusão: Correlacionando o risco cardiovascular com os níveis de HbA1C, observou-se que a maioria dos pacientes com BRC apresentou DM mal controlado e que alguns pacientes com ARC apresentaram DM bem controlado. Com isso, infere-se que ambas variáveis devem ser levadas em consideração, conjuntamente, no planejamento e direcionamento das ações em saúde voltadas a esses pacientes.
 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Suco da Horta

No grupo de Hiperdia de hoje, uma receita levada pela Izabel (NASF) fez muito sucesso entre os pacientes e a equipe de saúde.´Trata-se do Suco da Horta, desenvolvido pelo Programa Cozinha Brasil, do SESI-RJ.

Este suco é fonte de ácido fólico, ferro e vitamina C, combinação que facilita a absorção de ferro no intestino, contribuindo para a prevenção da anemia. Possui também cálcio e magnésio, sendo excelente para a fixação de cálcio nos ossos.




INGREDIENTES:
3 folhas grandes de couve manteiga, com os talos
Polpa de 2 maracujás
Suco de 3 limões
1,5 litro de água
Açúcar ou adoçante a gosto

Bata no liquidificador a couve com a água, coe e reserve o bagaço (o bagaço pode ser adicionado ao feijão, arroz ou ensopado de carne). Acrescente o maracujá e o suco de limão, bata e coe novamente. Adoce a gosto.

Todos se deliciaram e aprovaram a receita. Basta um copo de 200 ml por dia.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Gestão à vista: a prestação de contas do módulo VI

Diante da situação exposta na postagem anterior, sobre a baixa confiabilidade dos dados existentes no SIS, resolvemos expor aqui mensalmente alguns de nossos dados. São informações sobre consultas, assistência e atividades da unidade que poderão ser vistas, questionadas e discutidas por qualquer usuário, colega e gestor.

A gestão participativa e transparente é marca da atual Superintendência da Atenção Básica, e pretendemos estimular e reproduzir isso, tanto na unidade quanto no blog. Estas informações estão no quadro de avisos da recepção, e para acessá-las aqui no blog, basta clicar na imagem abaixo!

Para tirar qualquer dúvida sobre essas informações, entrem em contato!

OBS: A última coluna ("ano anterior") contém dados sobre o mesmo mês de referência, em 2009.


Sistemas de (Des)Informação em Saúde

Os Sistemas de Informação em Saúde - os famosos SIS - são (ou deveriam ser) um mecanismo eficiente de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde.

Uma boa parte do tempo do nosso trabalho é dedicada ao preenchimento e envio de diversos papéis e planilhas para alimentar correta e tempestivamente esses dados. A importância desse trabalho é tanta que 35% do valor da produtividade paga aos profissionais da Saúde da Família do município está vinculado ao cumprimento desta tarefa.

No entanto, não é incomum que, diante da necessidade de se resgatar alguma informação para fins de diagnóstico e planejamento, desenvolvam mais uma planilha, questionário ou instrumento de coleta de dados para que as equipes preencham os mesmos dados novamente.

Este fato movimentou a reunião distrital desta quinta-feira, dia 30/09/10. Recebemos um questionário para que fosse realizado um diagnóstico sobre a Saúde do Homem, pois o município deverá planejar políticas para esse segmento. Nesse questionário, repetiríamos informações que já são fornecidas ao SIS todos os meses.

Quando foi questionado o motivo pelo qual essas informações não eram resgatadas diretamente do SIS, ouvimos que os dados não eram confiáveis, que as informações estavam desatualizadas, que não havia consolidação de dados, ou que informações importantes não seriam encontradas ali.

Fornecer informações para o planejamento - não era esse um dos objetivos do SIS? Do que adianta alimentar um sistema e não poder confiar nele? Será que o Ministério da Saúde desenvolveria um sistema que não contivesse todas as informações mínimas necessárias para o planejamento de políticas públicas?

Mas um dos motivos que mais causa desânimo diante dessas questões é a sensação de trabalho, tempo e energia jogados fora. Fazemos a nossa parte enquanto equipe e geramos os dados, sabendo da pena de perda salarial caso não o fizéssemos todos os meses... E na hora do município utilizá-los, é como se eles não existissem...