A Superintendência da Atenção Básica solicitou a todas as equipes de Estratégia de Saúde da Família que atualizasse os dados de um relatório situacional feito em 2010, contemplando os probemas estruturais, materiais e de recursos humanos vivenciados hoje por cada unidade. O pedido foi pessoalmente reforçado pelo Superintendente Neucimar, na última semana, em uma de suas visitas aqui na ESF Perequê VI.
Segue abaixo o registro da visita e o relatório produzido.
Blog criado pela equipe da Estratégia de Saúde da Família do Módulo 6, localizado no Parque Mambucaba, em Angra dos Reis - mais conhecido como ESF Perequê VI.
terça-feira, 31 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Mutirão de Atendimento a Pacientes com Desvio Nutricional
Hoje contamos com a participação da nutricionista Luciana em nosso tradicional mutirão multiprofissional. Foram atendidas 10 crianças que, durante os mutirões de cadastramento do Sisvan, ou durante o atendimento ambulatorial, foram diagnosticadas com algum desvio nutricional. As crianças e seus responsáveis assistiram à palestra da nutricionista, receberam orientações individualizadas e puderam tirar todas as suas dúvidas. Em seguida, passaram pelo atendimento médico e de enfermagem, e receberam orientações de saúde bucal.
Que trio!!!
O próximo atendimento a esses pacientes está marcado para o dia 26/07/2011. Até lá!!!
domingo, 22 de maio de 2011
Medicina de especialistas
Confira abaixo matéria publicada no jornal O GLOBO deste domingo, 22 de maio:
RIO - O clínico geral Fábio Miranda, de 54 anos, mantém um consultório particular há 30 anos. Atende de cinco a seis pessoas por dia, passando, pelo menos, 45 minutos com cada uma delas. Quando se trata da primeira consulta, o atendimento pode ultrapassar os 60 minutos, entre a conversa e o exame físico. Certa vez, num desses casos, o médico foi interpelado por uma paciente visivelmente nervosa: "Doutor, eu estou ficando muito preocupada, eu estou com alguma coisa grave? Nunca ninguém me examinou tanto, me perguntou tanta coisa."
O que era normal umas décadas atrás hoje é visto como exceção total à regra. Não há números - o Conselho Federal de Medicina não registra os médicos por especialidade -, mas é generalizada a percepção de que o clínico geral é uma espécie em extinção hoje na expandida classe média nacional com acesso a planos de saúde. Nesta nova realidade, reinam as especialidades médicas e as consultas mais curtas. A relação entre médico e paciente, antes cultivada em consultas mais longas e sempre com o mesmo sujeito, que te acompanhava por toda a vida, se perdeu em meio à diversidade de profissionais - um modelo de atendimento importado dos EUA.
Os chamados médicos de família hoje, no Brasil, não são poucos, mas trabalham basicamente para o governo, no atendimento de comunidades carentes: são 32 mil profissionais.
- A cultura (do médico de família) se perdeu (na classe média) - afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Gustavo Gusso. - Mesmo que o plano ofereça, as pessoas não valorizam, não têm tanta confiança, preferem ir no especialista, acham que esses caras são ótimos e que o médico de família é para os pobres. Pobres dos ricos brasileiros. Aqui não há uma relação histórica. Na Inglaterra, por exemplo, a pessoa vai ao seu médico de família desde que nasceu. Em vários países da Europa não se consegue ir a um dermatologista sem passar antes por um médico de família.
O modelo de atendimento brasileiro, no entanto, segue o americano, onde o fenômeno da proliferação das especialidades e da extinção do clínico se repete. O número desses profissionais caiu de 44% do total de médicos em 1986 para 18% em 2008, segundo dados da Sociedade Americana dos Médicos de Família. Ronald Sroka, de 62 anos, 32 deles de consultório, é um dos remanescentes:
- Não vai sobrar nenhum de nós - lamentou, em entrevista ao "New York Times".
Para a maioria dos especialistas ouvidos, no entanto, quem sai perdendo é o paciente. Faz sucesso na internet, sendo replicado em redes sociais, um texto assinado pela médica Tatiana Bruscky sob o título "Onde andará o meu doutor?", em que ela toma as dores dos pacientes: "Por favor, me olhe, ouça a minha história! Preciso que o senhor me escute, ausculte e examine! Estou sentindo falta de dizer até aquele 33! Não me abandone assim de uma vez! Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança! Alimente a minha mente e o meu coração... Me dê, ao menos, uma explicação!"
Em geral, os médicos de planos de saúde passam pouco tempo com seus pacientes (eles recebem, em média, menos de R$ 50 por consulta) e tentam cobrir a falta de conversa com pedidos de exames.
Na análise do diretor da Clínica São Vicente, Luiz Roberto Londres, autor do livro "Sintomas de uma época - quando o ser humano se torna um objeto", no entanto, a conversa mais aprofundada entre médico e paciente pode levar ao diagnóstico em 90% dos casos, sem necessidade de exame algum.
- Muitos problemas que são percebidos como doença são, na verdade, sintomas ou repercussões do meio - analisa Londres. - Conversando com a pessoa, o médico percebe, por exemplo, se há um problema no emprego, na família, nas finanças, ao qual o sujeito está reagindo com sintomas. Essa quantidade de exames que é pedida hoje é por falta de conversa. A mesma coisa com a quantidade de medicamentos. Repito: a maior parte dos pacientes não tem doença física.
O especialista, nessas horas, atrapalha ainda mais, uma vez que ele não é treinado para lidar com o que se chama de "sintomatologia vaga", mas sim com áreas muito específicas.
- Hoje em dia, boa parte das pessoas acha que o clínico não resolve o problema, que é uma perda de tempo e dinheiro, que o melhor é ir direto no especialista - afirma Fábio Miranda. - A verdade é que é o contrário. Se o cara for bom, ele vai resolver de 70% a 80% dos problemas. E vai resolver logo na primeira consulta, com diagnóstico. Se for no especialista, vai demorar mais. E isso se cair no especialista certo.
Gustavo Gusso frisa que o treinamento do médico de família é justamente para lidar com as queixas mais variadas.
- É o sujeito que acorda "meio mal", "tonto", "com um pouco de dor de cabeça" ou "sentiu a vista escurecer". Queixas assim que não fazem muito sentido - diz Gusso. - O médico de família é treinado para isso, o dia inteiro atendemos pessoas assim; diferente do especialista.
Além do mais, aponta Gusso, não é viável imaginar um sistema de saúde em que cada indivíduo disponha de um gama de especialistas.
- Não é razoável cada um ter o seu cardiologista, o seu ortopedista, o seu dermatologista; e cada um deles pedir um monte de exames, não examinar nada. Não dá para transformar a medicina num shopping center.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/05/20/clinico-geral-perde-espaco-na-classe-media-a-relacao-entre-medico-paciente-se-enfraquece-cada-vez-mais-924505613.asp#ixzz1N6IFXcCZ
P.S.: Lembrando que o nosso médico, Dr. André, é Médico de Família e Comunidade, tendo concluído sua Residência Médica nesta área em janeiro de 2009 em Teresópolis.
Clínico geral perde espaço na classe média e a relação entre médico e paciente se enfraquece cada vez mais
Publicada em 21/05/2011 às 21h17m
Roberta Jansen RIO - O clínico geral Fábio Miranda, de 54 anos, mantém um consultório particular há 30 anos. Atende de cinco a seis pessoas por dia, passando, pelo menos, 45 minutos com cada uma delas. Quando se trata da primeira consulta, o atendimento pode ultrapassar os 60 minutos, entre a conversa e o exame físico. Certa vez, num desses casos, o médico foi interpelado por uma paciente visivelmente nervosa: "Doutor, eu estou ficando muito preocupada, eu estou com alguma coisa grave? Nunca ninguém me examinou tanto, me perguntou tanta coisa."
O que era normal umas décadas atrás hoje é visto como exceção total à regra. Não há números - o Conselho Federal de Medicina não registra os médicos por especialidade -, mas é generalizada a percepção de que o clínico geral é uma espécie em extinção hoje na expandida classe média nacional com acesso a planos de saúde. Nesta nova realidade, reinam as especialidades médicas e as consultas mais curtas. A relação entre médico e paciente, antes cultivada em consultas mais longas e sempre com o mesmo sujeito, que te acompanhava por toda a vida, se perdeu em meio à diversidade de profissionais - um modelo de atendimento importado dos EUA.
Os chamados médicos de família hoje, no Brasil, não são poucos, mas trabalham basicamente para o governo, no atendimento de comunidades carentes: são 32 mil profissionais.
- A cultura (do médico de família) se perdeu (na classe média) - afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Gustavo Gusso. - Mesmo que o plano ofereça, as pessoas não valorizam, não têm tanta confiança, preferem ir no especialista, acham que esses caras são ótimos e que o médico de família é para os pobres. Pobres dos ricos brasileiros. Aqui não há uma relação histórica. Na Inglaterra, por exemplo, a pessoa vai ao seu médico de família desde que nasceu. Em vários países da Europa não se consegue ir a um dermatologista sem passar antes por um médico de família.
O modelo de atendimento brasileiro, no entanto, segue o americano, onde o fenômeno da proliferação das especialidades e da extinção do clínico se repete. O número desses profissionais caiu de 44% do total de médicos em 1986 para 18% em 2008, segundo dados da Sociedade Americana dos Médicos de Família. Ronald Sroka, de 62 anos, 32 deles de consultório, é um dos remanescentes:
- Não vai sobrar nenhum de nós - lamentou, em entrevista ao "New York Times".
Para a maioria dos especialistas ouvidos, no entanto, quem sai perdendo é o paciente. Faz sucesso na internet, sendo replicado em redes sociais, um texto assinado pela médica Tatiana Bruscky sob o título "Onde andará o meu doutor?", em que ela toma as dores dos pacientes: "Por favor, me olhe, ouça a minha história! Preciso que o senhor me escute, ausculte e examine! Estou sentindo falta de dizer até aquele 33! Não me abandone assim de uma vez! Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança! Alimente a minha mente e o meu coração... Me dê, ao menos, uma explicação!"
Em geral, os médicos de planos de saúde passam pouco tempo com seus pacientes (eles recebem, em média, menos de R$ 50 por consulta) e tentam cobrir a falta de conversa com pedidos de exames.
Na análise do diretor da Clínica São Vicente, Luiz Roberto Londres, autor do livro "Sintomas de uma época - quando o ser humano se torna um objeto", no entanto, a conversa mais aprofundada entre médico e paciente pode levar ao diagnóstico em 90% dos casos, sem necessidade de exame algum.
- Muitos problemas que são percebidos como doença são, na verdade, sintomas ou repercussões do meio - analisa Londres. - Conversando com a pessoa, o médico percebe, por exemplo, se há um problema no emprego, na família, nas finanças, ao qual o sujeito está reagindo com sintomas. Essa quantidade de exames que é pedida hoje é por falta de conversa. A mesma coisa com a quantidade de medicamentos. Repito: a maior parte dos pacientes não tem doença física.
O especialista, nessas horas, atrapalha ainda mais, uma vez que ele não é treinado para lidar com o que se chama de "sintomatologia vaga", mas sim com áreas muito específicas.
- Hoje em dia, boa parte das pessoas acha que o clínico não resolve o problema, que é uma perda de tempo e dinheiro, que o melhor é ir direto no especialista - afirma Fábio Miranda. - A verdade é que é o contrário. Se o cara for bom, ele vai resolver de 70% a 80% dos problemas. E vai resolver logo na primeira consulta, com diagnóstico. Se for no especialista, vai demorar mais. E isso se cair no especialista certo.
Gustavo Gusso frisa que o treinamento do médico de família é justamente para lidar com as queixas mais variadas.
- É o sujeito que acorda "meio mal", "tonto", "com um pouco de dor de cabeça" ou "sentiu a vista escurecer". Queixas assim que não fazem muito sentido - diz Gusso. - O médico de família é treinado para isso, o dia inteiro atendemos pessoas assim; diferente do especialista.
Além do mais, aponta Gusso, não é viável imaginar um sistema de saúde em que cada indivíduo disponha de um gama de especialistas.
- Não é razoável cada um ter o seu cardiologista, o seu ortopedista, o seu dermatologista; e cada um deles pedir um monte de exames, não examinar nada. Não dá para transformar a medicina num shopping center.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/05/20/clinico-geral-perde-espaco-na-classe-media-a-relacao-entre-medico-paciente-se-enfraquece-cada-vez-mais-924505613.asp#ixzz1N6IFXcCZ
P.S.: Lembrando que o nosso médico, Dr. André, é Médico de Família e Comunidade, tendo concluído sua Residência Médica nesta área em janeiro de 2009 em Teresópolis.
terça-feira, 17 de maio de 2011
E o asfalto chegou!!!
Finalmente, depois de uma longa espera, nossos funcionários e usuários podem, enfim, chegar ao módulo com relativo conforto! A Rua 38 e suas travessas foram asfaltadas no último mês, melhorando a acessibilidade à nossa unidade. Vejam as fotos abaixo:
Agora só falta ajeitar a Rua Manoel Benedito e travessas, a Rua 46 e seu valão a céu aberto, a Rua da Cachoeira e travessas, etc etc etc...
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Avaliação para Melhoria da Qualidade
A proposta Avaliação para Melhoria da Qualidade (AMQ) está inserida no conjunto de ações propostas pelo Ministério da Saúde para a institucionalização da Avaliação da Atenção Básica. Ela é direcionada ao âmbito municipal da estratégia Saúde da Família e tem como atores principais os profissionais das equipes, coordenadores e gestores. Por meio de uma metodologia de avaliação sistêmica, dinâmica e interativa, possibilita a gestão interna dos processos de melhoria da qualidade com vistas ao contínuo aprimoramento deste modelo de atenção à saúde.
A AMQ surge com a finalidade de estreitar a relação entre os campos da avaliação e da qualidade no âmbito da mesma, possibilitando aos atores diretamente envolvidos a apropriação de princípios, métodos e ferramentas para construção desta história por si mesmo. Apresentando ferramentas facilitadoras para diagnóstico e planejamento de intervenções; além de impulsionar a melhoria contínua da qualidade da gestão, dos serviços e das práticas de saúde neste âmbito de atenção.
Seus instrumentos têm seus formulários dispostos em padrões de resposta categórica Sim/Não, “tudo ou nada”, que em nosso caso (figuras abaixo) serão denominados padrões de conformidade e não-conformidade. Em nossa unidade, já realizamos nossa primeira avaliação e semestralmente nos reavaliaremos para verificar nossa evolução. Algumas intervenções já estão sendo colocadas em prática. Confira abaixo os resultados de nossa primeira avaliação:sexta-feira, 6 de maio de 2011
“Estratégia de Saúde da Família" conquista o 1º lugar no 15º Inovação
A iniciativa “Estratégia de Saúde da Família”, do Ministério da Saúde, classificou-se em primeiro lugar no 15° Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. Como prêmio, um representante da equipe responsável pela prática inovadora participará de curso técnico no Japão.
A solenidade de premiação, realizada nesta segunda-feira (25), no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), também marcou os lançamentos do livro contendo o relato das experiências premiadas em 2010 e da 16ª edição do Concurso Inovação.
Confira a classificação das dez iniciativas premiadas
Leia o resumo de cada ação inovadora
Premiado com uma visita técnica à Alemanha, o segundo lugar ficou com a iniciativa “Agroamigo”, do Banco do Nordeste. O terceiro classificado foi a iniciativa “Gestão de Condicionalidades e Acompanhamento das Famílias do Programa Bolsa Família”, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O prêmio é uma visita técnica à França.
Contemplado com o quarto lugar, o Programa Banda Larga nas Escolas, do Ministério da Educação, também ganhou curso técnico no Japão. “O Concurso Inovação privilegia a dimensão da gestão, como reformulação de processos ou programas que já existiam na organização ou adoção e adaptações de inovações provenientes de outras organizações para gerar inovação”, ressaltou o presidente da ENAP, Paulo Carvalho, em sua fala inicial.
Para o presidente, a ênfase do prêmio não é no ineditismo nem em mudanças radicais, mas sim nas mudanças incrementais, adaptando o conceito de inovação à realidade do setor público. Outra característica levantada por ele é que o concurso valoriza pequenas inovações.
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, gravou um vídeo para os presentes em que destacou a importância do prêmio para o incentivo às inovações na gestão com o propósito de melhorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.“O Concurso Inovação traz importante contribuição ao identificar exemplos e padrões para a modernização de gestão que resultam em melhores serviços e mais efetividade nas políticas públicas”, afirmou.
Representando a ministra, o secretário executivo adjunto do MP, Valter Correia, destacou ainda que a maioria dos premiados, desde o início do concurso, concentrou-se nas três áreas prioritárias da agenda governamental – atendimento ao cidadão; melhorias de processos de trabalho; e planejamento, gestão e desempenho institucional.
Integrando a mesa de premiação, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, exaltou que cada projeto inscrito tem contribuído para um serviço público mais eficaz e eficiente. O INSS teve pelo terceiro ano consecutivo uma prática inovadora presente entre as dez primeiras colocadas. Nessa edição, a experiência “Aposentadoria em até trinta minutos” ficou em nono lugar.
Vagas em cursos da ENAP foram oferecidas aos classificados da quinta à décima posição e todos os dez vencedores ganharam o Selo Inovação, publicações da Escola e o livro com as ações do 15º Concurso. Além disso, tiveram suas experiências publicadas no Banco de Soluções do Concurso Inovação.
O concurso é uma realização da ENAP, em parceria com o MP, e conta com o apoio da Embaixada da França, da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). Desde o seu lançamento, em 1996, o concurso recebeu 1.426 inscrições válidas, e 311 foram premiadas. O objetivo é estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão em organizações do governo federal, disseminá-las e valorizar servidores públicos que atuem de forma criativa em suas atividades.
Fonte:
http://inovacao.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=369&Itemid=27
A solenidade de premiação, realizada nesta segunda-feira (25), no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), também marcou os lançamentos do livro contendo o relato das experiências premiadas em 2010 e da 16ª edição do Concurso Inovação.
Confira a classificação das dez iniciativas premiadas
Leia o resumo de cada ação inovadora
Premiado com uma visita técnica à Alemanha, o segundo lugar ficou com a iniciativa “Agroamigo”, do Banco do Nordeste. O terceiro classificado foi a iniciativa “Gestão de Condicionalidades e Acompanhamento das Famílias do Programa Bolsa Família”, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O prêmio é uma visita técnica à França.
Contemplado com o quarto lugar, o Programa Banda Larga nas Escolas, do Ministério da Educação, também ganhou curso técnico no Japão. “O Concurso Inovação privilegia a dimensão da gestão, como reformulação de processos ou programas que já existiam na organização ou adoção e adaptações de inovações provenientes de outras organizações para gerar inovação”, ressaltou o presidente da ENAP, Paulo Carvalho, em sua fala inicial.
Para o presidente, a ênfase do prêmio não é no ineditismo nem em mudanças radicais, mas sim nas mudanças incrementais, adaptando o conceito de inovação à realidade do setor público. Outra característica levantada por ele é que o concurso valoriza pequenas inovações.
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, gravou um vídeo para os presentes em que destacou a importância do prêmio para o incentivo às inovações na gestão com o propósito de melhorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.“O Concurso Inovação traz importante contribuição ao identificar exemplos e padrões para a modernização de gestão que resultam em melhores serviços e mais efetividade nas políticas públicas”, afirmou.
Representando a ministra, o secretário executivo adjunto do MP, Valter Correia, destacou ainda que a maioria dos premiados, desde o início do concurso, concentrou-se nas três áreas prioritárias da agenda governamental – atendimento ao cidadão; melhorias de processos de trabalho; e planejamento, gestão e desempenho institucional.
Integrando a mesa de premiação, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, exaltou que cada projeto inscrito tem contribuído para um serviço público mais eficaz e eficiente. O INSS teve pelo terceiro ano consecutivo uma prática inovadora presente entre as dez primeiras colocadas. Nessa edição, a experiência “Aposentadoria em até trinta minutos” ficou em nono lugar.
Vagas em cursos da ENAP foram oferecidas aos classificados da quinta à décima posição e todos os dez vencedores ganharam o Selo Inovação, publicações da Escola e o livro com as ações do 15º Concurso. Além disso, tiveram suas experiências publicadas no Banco de Soluções do Concurso Inovação.
O concurso é uma realização da ENAP, em parceria com o MP, e conta com o apoio da Embaixada da França, da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). Desde o seu lançamento, em 1996, o concurso recebeu 1.426 inscrições válidas, e 311 foram premiadas. O objetivo é estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão em organizações do governo federal, disseminá-las e valorizar servidores públicos que atuem de forma criativa em suas atividades.
Fonte:
http://inovacao.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=369&Itemid=27
Assinar:
Postagens (Atom)